O poder das notícias falsas – fake news

Em todo o mundo a preocupação com a disseminação de notícias falsas com objetivos políticos tem crescido.

Na recente campanha política para presidente dos EUA e nas últimas eleições para presidente do Brasil a disseminação de notícias falsas foi intensa. E acontecerá novamente em 2018.

Assistindo alguns documentários sobre o assunto fiquei com a sensação de que dificilmente será possível conter esse “negócio milionário”.

Em entrevista, um jovem de 19 anos que trabalhou criando e disseminando notícias falsas em Veles na Macedônia justificou que não tem culpa se quem lê não sabe diferenciar uma verdade de uma mentira.

Sua atuação junto com a de centenas de outros jovens a procura de dinheiro fácil pode ter contribuído para mudar os resultados das eleições americanas.  A força do dinheiro capaz de contratar os melhores serviços de marketing e horas de propagandas na televisão também é capaz de destruir reputações por meio da internet.

O jovem explicou que sua estratégia era criar páginas no wordpress com notícias falsas e disseminá-las por meio dos grupos no Facebook. A ação era realizada também por centenas de outros jovens infiltrados em redes sociais que ganhavam dinheiro replicando os conteúdos como sendo verdadeiros. Quanto maior o número de cliques mais recebiam dos patrocinadores.

O baixo nível de educação dos eleitores brasileiros é uma questão que preocupa, já que tenho visto colegas com formação acadêmica sólida disseminando mentiras como sendo verdades. Parece ser consenso entre os especialistas de que a maioria das pessoas não têm condições de checar se uma determinada notícia é falsa ou não. Ao que parece, nem mesmo os jornalistas estão livres de serem enganados. Por isso já há equipes especializadas em descobrir a veracidade das notícias nos principais jornais brasileiros.

Vale a pena compreender mais sobre como funciona esse mundo sombrio.

Documentário sobre como as fake news são produzidas

Como as notícias falsas são produzidas no Brasil

A manipulação nas redes é a maior de todas as guerras

Atenciosamente,

Prof. Jesué Graciliano da Silva